As pimentas podem ser colhidas verdes ou maduras, quando, normalmente, apresentam coloração avermelhada. Tanto as colhidas verdes quanto as vermelhas são bem aceitas no mercado, mas a pimenta madura é mais perecível, e precisa ser comercializada e utilizada mais rapidamente.
O início da colheita varia bastante, de acordo com a espécie cultivada, mas, normalmente, inicia-se cerca de 110 dias após o transplantio para o campo e pode-se estender por até um ano, em locais de clima quente o ano todo. Em áreas de período seco definido, que apresentem veranicos, é necessário irrigação para manter a produção.
O horário ideal para a colheita das pimentas é nas horas menos quentes do dia, no início da manhã e no final da tarde. A exposição direta ao sol aumenta a respiração e a perda de água, resultando em murcha e deterioração dos frutos.
As pimentas são colhidas manualmente, arrancando-se os frutos das plantas com ou sem os pedúnculos (talos), dependendo do tipo de pimenta e o uso do produto.
A pimenta colhida com o talo apresenta maior vida pós-colheita e tem um aspecto mais agradável e por isso é o método utilizado para a comercialização, no comércio varejista, como feiras e supermercados. Para a comercialização em fábricas, normalmente, é exigida a comercialização das pimentas sem o talo, o que diminui a mão de obra para o processamento e o peso líquido do produto.
O ato de colheita deve ser realizado, cortando-se o pedúnculo do fruto com as mãos. Não devem ser utilizados objetos cortantes, como facas ou canivetes, para evitar a transmissão de doenças. No caso da pimenta malagueta, independente do mercado, o fruto é sempre colhido sem o talo.
Pessoas com pele muito sensível devem utilizar luvas ou outro material de proteção na colheita, embora causem desconforto pelo suor e dificultem a operação.
Logo após a colheita, os frutos devem ser armazenados em locais frescos e ao abrigo da luz solar.
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Por Daniela Guimarães