Inicialmente, uma das principais vantagens apontada ao cultivo de plantas em hidroponia era a ausência de pragas e doenças, principalmente daquelas doenças causadas por patógenos habitantes do solo, pois se acreditava que, com a exclusão do solo, iriam se excluir também os problemas advindos do mesmo.
Infelizmente, não é isso que ocorre na realidade. Mesmo em hidroponia, ocorrem doenças e ataques de insetos. Naturalmente, essas ocorrências são esporádicas, pois as plantas são mais protegidas das adversidades do clima, dos patógenos e dos insetos, além de serem mais bem nutridas durante o ciclo.
Existem diversas formas pelas quais um patógeno pode ser introduzido no sistema. As maiores fontes de contaminação em cultivos hidropônicos são a terra (introduzida acidentalmente por ferramentas, sementes e mudas), o vento, restos vegetais, e o próprio homem. Por isso, a melhor forma de controle é a prevenção.
Prevenção é o ato de impedir que certo evento se realize; no nosso caso, impedir que as pragas e as doenças causem danos econômicos na cultura.
• Utilizar água de boa qualidade;
• Reservatórios protegidos de contaminação;
• Lavar as bancadas, canais e equipamentos com cloro ativo a 0,1%;
• Utilizar variedades resistentes;
• Utilizar substratos inertes;
• Usar sementes sadias e sementeiras isoladas do sistema de produção;
• Evitar a entrada de insetos, principalmente na área de produção de mudas;
• Proibir a entrada de pessoas estranhas ao sistema;
• Evitar que fumem dentro do sistema: o fumo contém um vírus que pode infectar toda a produção.
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Por Daniela Guimarães.