Sabe-se que no Brasil há variações brutas de climas durante todo o ano e por isso é necessário ter alternativa de alimentação para os ruminantes sem ser as pastagens. E, dentre os diversos alimentos que podem ser fornecidos ao gado, para cumprir esse papel de suplemento alimentar, a silagem se destaca, desde que seja produzida com as mais diversas espécies forrageiras, a baixo custo e utilizada corretamente.
O milho é a cultura padrão para ensilagem, pela tradição no cultivo, pela elevada produtividade e pelo bom valor nutritivo. Outras forrageiras podem ser usadas, como o sorgo, que é a segunda opção mais adotada entre pecuaristas, depois do milho e, ainda, a cana-de-açúcar e o girassol.
Para se formar a silagem é necessário a conservação das forragens por meio da fermentação dos açúcares presentes nas forragens, em ácidos orgânicos em ambientes anaeróbios.
Para a produção de silagem com eficiência produtiva e econômica, o planejamento e a adequada execução das diversas etapas antes da ensilagem, durante a ensilagem e após a abertura do silo, são cruciais, assim como a escolha de variedades que produzam maior volume de massa verde por área plantada, um bom preparo do solo e correto plantio, observação do ponto correto de corte e a regulagem e manutenção das máquinas e implementos utilizados durante o processo.
A variação produtiva das forrageiras, mesmo sem o fator precipitação como limitante, ocorre devido a outros fatores climáticos, como: temperatura, incidência luminosa, condições do solo, dentre outros; que possuem curvas de variação ao longo do ano similares à curva de produtividade das forrageiras.
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Por Anna Luiza Mariquito.