Processamento de mandioca produz farinha, polvilho azedo, fécula e raspas

A farinha de mandioca é um produto típico brasileiro e o mais popular entre os derivados dessa raiz

A mandioca não tem ponto de colheita, pois é uma planta de crescimento indeterminado. A finalidade das raízes é que define o momento certo. Para uso culinário, ela deve ser colhida enquanto ainda está tenra, entre 8 e 10 meses, ou, no máximo, com um ano. Já a produção destinada à industrialização pode ser retirada o ano todo, permitindo o funcionamento contínuo das indústrias.

O inconveniente é que o rendimento das raízes pode cair no período das chuvas, época em que o teor de matéria seca e de amido é menor. O maior rendimento é no período da seca, quando esses teores têm um nível mais elevado, por isso a colheita se concentra nessa época.

Após a colheita, o transporte das raízes para a indústria é feito em caminhões abertos ou em carretas, soltas ou acondicionadas em sacolões de 300 ou 500 quilos. A mandioca de mesa deve ser transportada em caixas, para evitar injúrias, que abreviam a vida útil e prejudicam o visual da mandioca de uso culinário.

A indústria de processamento depende da existência de matéria-prima de boa qualidade e em quantidade suficiente. Então, tudo começa no campo, na tecnologia de produção. O curso Processamento de Mandioca, elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, mostra, passo a passo, as técnicas de processamento das raízes na forma de farinha ou polvilho azedo, fécula e raspas. São mostradas técnicas de processamento em pequena escala, onde algumas etapas são manuais, e em escala industrial, com todo o processo automatizado.

A farinha de mandioca é um produto típico brasileiro e o mais popular entre os derivados dessa raiz. Apresenta uma grande variedade de cores e misturas em todo o país, sendo encontradas farinhas cruas, torradas, beiju, amarela, carimã, dentre outras. O processo de produção de farinha de mandioca envolve as etapas de: colheita e transporte; lavagem e descascamento; ralação; prensagem; desintegração da massa; peneiramento; secagem no forno; e embalagem.

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