Rastreabilidade da carne também será usada para aves, suínos e hortaliças

A iniciativa é uma parceria do Ministério da Agricultura e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

O serviço de rastreabilidade da cadeia produtiva de bovinos e bubalinos também será utilizado para as aves, os suínos e as hortaliças, com a finalidade de criar uma base única de dados para os produtores agrícolas e atender à demanda dos consumidores. A iniciativa é uma parceria entre o Ministério da Agricultura e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Para Ênio Marques, coordenador de programas do Ministério da Agricultura, "o Brasil talvez seja um dos primeiros países do mundo a ter um único banco de dados para colocar todos os estabelecimentos rurais, técnicos, indústrias de insumos, enfim, tudo que diga respeito à cadeia do agronegócio".

Ele diz que "o objetivo é facilitar as decisões para fazer com que os próprios produtores entrem em suas contas, coloquem as informações relacionadas aos seus cultivos, aos seus rebanhos. É um formato que vai diminuir custos de forma muito grande, porque hoje existem muitos bancos, e daqui para frente eles vão se juntar, além de colocar os agentes econômicos como protagonistas de suas informações".

Ênio aborda, ainda, a facilidade que o produtor obterá com o novo sistema, "o agricultor que está acostumado com o Sisbov, hoje ele é obrigado a usar uma terceira parte para entrar no banco, ele desconhece suas informações, pois apenas quem fica ciente é o governo. Por essa nova lei, que criou a rastreabilidade da carne através de documentos, ele pode demonstrar a qualquer momento de quem comprou e para quem vendeu. Isso vai fazer com que ele passe a ser o ativo, o dono da conta, o depositante das informações no sistema".

Um decreto regulamentando a matéria deve ser assinado pela presidente Dilma Rousseff e as informações devem ser preparadas pela CNA para que o produtor possa utilizar o novo modelo.

Por: Virgínia Maria de Araújo

Virginia 16-11-2011 Processamento de Carne

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