A industrialização da carne suína é uma boa opção para aqueles que produzem alimentos básicos, pois minimiza as perdas dessa atividade. O sistema é simples e não depende de elevado investimento em equipamentos. É também uma excelente alternativa para complementar a renda. Porém, para isso, é importante observarmos três aspectos importantes.
Primeiro, as pessoas que estiverem envolvidas no trabalho devem ser conhecedoras das receitas e técnicas recomendadas para cada tipo de produto. Elas devem, ainda, aplicar todos os cuidados de higiene necessários, como por exemplo: lavar e desinfetar bem as mãos antes de qualquer atividade; estar bem uniformizadas, com roupas limpas de cor branca; usar boné ou gorro, para evitar a queda de cabelos nos alimentos; botas de borracha, fáceis de serem limpas; e aventais impermeáveis.
Segundo, as matérias-primas e insumos devem ser de ótima qualidade. E terceiro, é preciso ter cuidados especiais com equipamentos e instalações. A regra é que eles sejam sempre bem lavados e esterilizados antes e após o seu uso. Uma dica é nunca deixar para o dia seguinte, pois isso vai dificultar o trabalho e aumentar as chances de contaminação.
O curso Industrialização de Carne Suína, elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, revela o segredo da arte de se produzir presuntos, apresuntados, torresmo à pururuca, pele à pururuca, chouriço e salsichão de miúdos. Tudo dentro das normas de higienização e saúde, com práticas simples de tecnologia rural e de grande aceitação por parte dos consumidores.
A coordenação técnica desse trabalho ficou a cargo do professor Newton de Alencar, pesquisador da CEDAF - Central de Ensino e Desenvolvimento Agrário de Florestal - MG, centro pertencente a UFV - Universidade Federal de Viçosa - MG.
Após fazer este curso e ser aprovado na avaliação, o aluno recebe um certificado de conclusão emitido pela UOV - Universidade On-line de Viçosa, filiada mantenedora da ABED - Associação Brasileira de Educação a Distância.
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