Sorgo Etanol Malibu ganha espaço na produção de etanol em Minas Gerais

Cultivado como complemento da cana na produção de etanol, o sorgo Malibu é considerado uma solução bastante interessante para a produção de biocombustíveis

O sorgo Malibu vem sendo considerado uma solução bastante interessante para a produção de biocombustíveis O sorgo Malibu vem sendo considerado uma solução bastante interessante para a produção de biocombustíveis

Cultivado como complemento da cana-de-açúcar na produção de etanol, o sorgo etanol Malibu vem sendo considerado uma solução bastante interessante para a produção de biocombustíveis.

Comercializado pela Nexsteppe, empresa dedicada ao desenvolvimento pioneiro de matérias-primas sustentáveis para as indústrias de bioenergia, biocombustíveis e bioprodutos, o Sorgo Etanol Malibu tem um desenvolvimento muito rápido. O sorgo Malibu, também pode ser cultivado em áreas de renovação de canavial e em áreas de rotação de culturas sendo uma opção para inicio de safra, colhendo sorgo nos meses de Março a Abril, permitindo com que a cana de característica precoce fique por mais tempo no campo acumulando açúcares, permitindo o recebimento da mesma com maior qualidade de matéria prima e maior resultado de produção de etanol.

O Sorgo Etanol leva, em média, de 90 a 120 dias para ser colhido podendo aumentar a produção de etanol diluindo custos fixos, pode ser cultivado durante a safrinha. Esta vantagem permite que o agricultor da região complemente seus rendimentos durante este período e que as usinas consigam chegar ao seu volume máximo de produção.

De acordo com a Única (União da Indústria de Cana de Açúcar) a alta do preço dos combustíveis fósseis, como petróleo e derivados, impulsionou a busca por biocombustíveis. No entanto, o volume de cana-de-açúcar produzido no estado de Minas não será suficiente para atender a demanda do mercado por etanol. Dessa forma, o Sorgo Malibu tende a ser a opção mais viável para que as usinas continuem sua produção.

Sorgo Etanol Malibu

O Sorgo Etanol Malibu possui alta concentração de açúcar e capacidade produtiva de etanol de 3mil L/ha (Litro por hectare). Como tem boa arquitetura vegetativa, possibilita plantios em espaçamentos de 45 a 50 cm e o cultivo pode ser realizado com os mesmos equipamentos das culturas de milho, soja e amendoim. Além do uso dos açúcares fermentáveis para produção de etanol de primeira geração, é possível usar seu bagaço para cogeração de energia.

É uma cultura dedicada à produção de energia limpa e renovável, que contribui para a sustentabilidade e o meio ambiente ajudando o País a não depender de combustíveis fósseis.

Nathalia Ribeiro

Site: www.nexsteppe.com

Artigo publicado na íntegra.

Silvana Teixeira 02-02-2016 Biodiesel

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