Para aumentar a produtividade, o pecuarista utiliza o melhoramento genético

Lucro do produtor com o mercado de sêmen e embriões

O aumento da procura por carne bovina está exigindo do produtor maior eficiência e produtos de melhor qualidade. Para cumprir esta demanda, os produtores têm trabalhado com animais geneticamente superiores tanto na produção de carne quanto na de leite de qualidade.

O melhoramento genético tem o objetivo de elevar a produtividade da carne ou do leite. O desenvolvimento científico e tecnológico, quanto à venda de sêmen e embriões na pecuária, tem colocado o Brasil entre um dos países mais importantes nas plataformas mundiais do agronegócio.

Melhorar o rebanho é um meio de utilizar animais de qualidade superior, adquiridos de criadores de reconhecida reputação. O principal objetivo é produzir mais com maior qualidade, aumentando a competitividade e elevando o retorno econômico. O produtor deve, contudo, avaliar antecipadamente as condições do seu rebanho, principalmente das matrizes, e fazer uma seleção na própria fazenda, pois o aumento da produtividade está associado, especialmente, ao cruzamento entre raças de diferentes espécies.

A inseminação artificial e a coleta convencional já foram técnicas muito usadas. Atualmente, a fertilização In Vitro (FIV) é a mais utilizada. O mercado de genética bovina está em pleno crescimento, a venda de sêmen para raças de corte atingiu 15,5% no ano passado, este ano o crescimento registrado é de 17%.

O comércio de embriões é relativamente novo. Para embriões de animais de elite, já existem mercado e comercialização mais desenvolvidos. O pecuarista pode obter a genética de vários anos de seleção de criadores específicos a preços extremamente competitivos.

No caso da utilização de inseminação artificial (IA), algumas vantagens podem ser apontadas como a maior pressão nos machos, devido à necessidade de poucos animais, o que permite maior diferenciação de seleção (superioridade dos filhos em relação à média da população).

Além disso, são considerados fatores positivos a maior precisão na avaliação dos reprodutores e maior número de crias; a facilidade de manejo, devido à diminuição dos reprodutores; a manutenção de apenas um rebanho; a menor divisão de pastagem; o maior controle de defeitos hereditários e doenças; entre outros.

A profissionalização da atividade pecuária propicia o acréscimo no número de vacas inseminadas a cada ano. Técnicas como a IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo) têm elevado as doses vendidas, por ser um sistema simples de manejo e por garantir a eficiência reprodutiva. Pelo menos 50% das fêmeas emprenham com apenas uma inseminação artificial, e as que não conceberem na primeira aplicação podem ser novamente inseminadas, aumentando a eficiência reprodutiva do rebanho.

Por: Virgínia Maria de Araújo

Virginia 04-11-2011 Agroindústrias

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