Tecnologia promove inovação na fruticultura

Tecnologia promove inovação na fruticultura. Não apenas a tecnologia digital contribui com os avanços na fruticultura, como também técnicas de cultivo inovadoras e melhoramento genético.

A tecnologia promove inovação na fruticultura, como a melancia compacta e o maracujá com baixa acidez

Tecnologia promove inovação na fruticultura

"Produzir frutas é sempre um bom negócio. Afinal, esta é uma das principais atividades de produtores rurais, sitiantes e chacareiros em todo o Brasil. A demanda no mercado nacional e no mercado externo mantém o setor aquecido e a pleno vapor. Mas a tecnologia é fator determinante para o sucesso da fruticultura", afirma Dalmo Lopes de Siqueira, professor do Curso a Distância CPT Produção Comercial de Frutas em Pequenas Áreas e Online.

Não apenas a tecnologia digital contribui com os avanços na fruticultura, como também técnicas de cultivo inovadoras e melhoramento genético. Este último impulsiona o desenvolvimento de novas variedades de frutas diferenciadas e mais resistentes a pragas/doenças. Não é mera coincidência que frutas, como maracujá com baixa acidez e melancia compacta, têm invadido os supermercados e as quitandas do país.

Tais inovações vieram da necessidade de se atender aos desejos do consumidor. No caso da melancia, antes dos avanços tecnológicos, ela era uma fruta pesada (em torno de 15 quilos), de difícil transporte e armazenagem. Hoje, é possível encontrar melancias de até cinco quilos no mercado. Desenvolvidas pela multinacional alemã Bayer, suas sementes foram testadas inicialmente no Rio Grande do Sul, principal produtor de melancias do Brasil.

Ainda novidade em algumas regiões, a melancia compacta foi colhida, pela primeira vez, no começo de 2018. Mas foram necessários quatro anos de pesquisa até se chegar à melancia Pingo Doce. Estimativas da Bayer calculam que a produção dessa nova variedade chegará a 100 mil toneladas em 2020. Segundo Daniel Labarda, diretor da unidade de sementes de hortaliças da Bayer/América do Sul, como é menor, a Pingo Doce cabe perfeitamente na geladeira, além de não apresentar sementes.

Além da inovadora melancia da Bayer, a Embrapa tem realizado pesquisas com frutas, como o maracujá, típico do Brasil. Uma das novas variedades, Pérola do Cerrado, já está no mercado. A fruta apresenta baixa acidez, muito mais doce que o maracujá convencional, além de menor. De acordo com Fábio Faleiro, coordenador de pesquisas de maracujá da Embrapa, trata-se praticamente de um novo fruto, mas com grande aceitação por parte do consumidor.

Fonte: revistapegn.globo.com

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Andréa Oliveira 19-03-2018 Agroindústrias

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